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Diário de Campo

Um blog que junta o entusiasmo pela fotografia com o fascínio pela Natureza. O objetivo é continuar a aprender através da observação e partilha.

Diário de Campo

Um blog que junta o entusiasmo pela fotografia com o fascínio pela Natureza. O objetivo é continuar a aprender através da observação e partilha.

Voltou a não ser um ano tão rico em termos de fotografia de Natureza quanto gostaria, em grande parte por continuar a adiar a renovação do meu equipamento fotográfico, o que acaba por desmotivar saídas mais intencionais a esse nível. Por outro lado, gosto de olhar para trás e de fazer o balanço de como ocupei o meu tempo, sobretudo aquele que passei a caminhar na floresta ou junto à água. Aqui fica a minha retrospetiva de 2024.

Animais

Um esquilo-vermelho a trepar o tronco de uma árvore em Monsanto

Um esquilo-vermelho a trepar o tronco de um cipreste no Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa. Foi um dos poucos encontros fotográficos que tive em 2024 com este pequeno roedor omnívoro.

Árvores

Um cipreste-português inclinado sobre um banco de jardim em Monsanto

As árvores continuaram a ser um dos temas mais frequentes nas minhas fotografias. É impossível não reparar nelas e na forma como embelezam e modificam os lugares à sua volta. A mais marcante foi mesmo este cipreste a ameaçar a cair por cima de um banco de jardim, novamente em Monsanto. E acabou mesmo por cair.

Flores

03-2024-DSC_0324_8341.jpg

Cruzei-me com ela por acaso à entrada do Jardim Botânico de Lisboa no início da primavera e despertou-me a curiosidade logo ao primeiro olhar. Chama-se "Bela Portuguesa" e é uma variedade de roseira criada no início do século XX por Henri Cayeux, o jardineiro chefe do Jardim Botânico nessa época. A curiosidade levou-me a escrever para o Viagens um pequeno postal sobre as suas rosas.

Aves

Um pica-pau-malhado espreita da sua toca no tronco de uma árvore

Estava a passear por Monsanto numa daquelas tardes quentes de julho que, aos olhos de janeiro, ainda parecem muito longe, quando ouvi o piar de uma ave que me pareceu estar muito próxima de mim. Não foi difícil dar com ela, com a cabeça à espreita de uma toca escavada no tronco de uma árvore à altura dos meus ombros, porque parecia apostada em chamar o máximo de atenção para a sua presença (podia estar a pressentir a minha proximidade ou a tentar chamar a atenção dos seus progenitores). Ainda que seja uma espécie comum no parque lisboeta, na minha experiência trata-se de uma ave difícil de registar. Poder observar um exemplar juvenil de perto (tinha comigo a minha teleobjetiva, por isso mantive alguma distância mesmo assim) foi uma bonita surpresa que marcou o meu ano de passeios na Natureza.

Borboletas

Uma borboleta-do-medronheiro pousada no ramo de uma figueira

Levei alguns anos a ver a minha primeira borboleta-do-medronheiro, uma das maiores borboletas que ocorrem na Europa (pode atingir 8 centímetros de envergadura), por isso continuo a ficar maravilhado sempre que a revejo. Este ano voltei a vê-la algumas vezes, mas o melhor retrato foi tirado na região de Tomar já para o fim do verão.

Por fim, alguns dados quantitativos relativos aos meus registos no iNaturalist: fiz um total de 163 observações em 2024, relativas a 113 espécies, das quais 37 foram aves (as mais avistadas, com um empate, foram a águia-d'asa-redonda e o milhafre-preto) de 20 espécies diferentes.

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